
Os familiares e o próprio paciente devem estar atentos para além da dor física e devem procurar reconhecer os sinas da dor emocional do paciente. Dentre muitos sintomas emocionais podemos citar os seguintes:
Desesperança: diante tantas tentativas de tratamento o paciente pode tornar-se desesperançoso quanto seu futuro, o que poderá levá-lo a quadros depressivos e a desistir de se cuidar.
Cansaço: é muito comum, pois os tratamentos para dor crônica são demorados e exigem intervenção de vários profissionais.
Resistência a adesão aos tratamentos: a resistência para iniciar o tratamento pode ser comum, pois o paciente com dor crônica pode sentir-se desesperançoso devido a inúmeras tentativas fracassadas e assim recursar qualquer nova intervenção.
Raiva: o sentimento de raiva pode se dar devido a toda mudança familiar, social e profissional que a doença crônica exigiu que o paciente fizesse.
Medo: devido a dúvidas quanto seu diagnóstico e seu futuro.
Sentimento de perda de identidade: geralmente pelo afastamento de tudo aquilo que o personificava, o paciente passa a sentir-se sem lugar ou inútil.
As mudanças de humor, alterações do sono e do apetite também são muito comuns.
É muito importante que a família esteja atenta a esses sinais e que o paciente consiga conciliar o tratamento médico com o tratamento psicológico, para que consiga reconhecer seus pensamentos e expectativas acerca de sua doença e assim desenvolver estratégias saudáveis para prosseguir com seu tratamento.
Ana Cláudia Vargas da Silva
psicóloga
Juiz de Fora-MG
Ana Cláudia Vargas da Silva
psicóloga
Juiz de Fora-MG
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