Muitos casais, com o passar do tempo, acreditam que não existe mais amor dentro do relacionamento. É muito comum que esses comparem o "amor do início do namoro" com o " amor atual", o que os leva a uma descrença quanto ao futuro da relação e a várias teorias negativas.
O fato é que muitos desses casais conseguem apenas olhar para a comparação e criar muitos sentimentos negativos, quando uma possível solução poderia ser investigar o que mudou no comportamento do casal.
No livro "Amor, companheirismo e intimidade", Hatifild e Walster, aconselharam que se um casal quiser estabelecer ou manter forte a relação que vive, deve ter o cuidado de fazer duas coisas:

Comportamentos recompensadores envolvem: expressar verbalmente seu afeto, compartilhar fatos íntimos, dar apoio emocional e moral, mostrar interesse pelas coisas do outro, respeitar opiniões, presentar, ajudar em tarefas físicas, abraçar e beijar.
Tentar garantir que os momentos que passem juntos sejam bons momentos: é evidente que se alguém procura um relacionamento onde todos os dias, horas e segundos sejam repletos de felicidades, este alguém não tenha encontrado tal amor. Ter bons momentos consiste em apreciar o que há de bom entre o casal e criar situações que gerem satisfação para ambos e uma boa recordação para o futuro.
Existem diversas maneiras de expressar o amor e cada casal deve encontrar sua própria maneira. Quando se inicia uma relação é comum que a expressão de sentimentos, afetos e agrados sejam constantes, o que reforça cada vez mais a ideia de amor entre o casal, mas com o passar dos anos muitos casais perdem esse hábito, o que leva ao sentimento de que o amor acabou.
Muitas vezes não é o amor que acabou, mas com o andar do relacionamento surgem pensamentos do tipo "Ela(e) sabe que eu a amo, então não preciso ficar falando" ou " Não preciso dizer que a(o) respeito, minhas atitudes já transmitem isso". Talvez a outra pessoa saiba de tudo isso, mas para reforçar um relacionamento é preciso que atitudes e comportamentos verbais estejam juntos. Afinal, quem não gosta de ser elogiado, admirado, presenteado, abraçado, beijado... por quem ama?
Ana Cláudia Vargas da Silva
Psicóloga Clínica
Juiz de Fora-MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário